Municípios do interior do estado enfrentam dificuldade para contratar profissionais para atuar no Programa Saúde da Família, Além de salário atrativos a a expectativa é que a redução de jornada possa contribuir para profissionais ingressarem no programa
Acompanhe na reportagem de Carlos Adams e Zenóbio Oliveira.
Salários que podem chegar a 13 mil reais por mês para uma carga horária de 8 por dia. Em algumas cidades do interior, essas são as vantagens oferecidas aos médicos do Programa Saúde da Família, o PSF. Mas com tudo isso, ainda faltam profissionais interessados em trabalhar no programa. A rejeição começa, muitas vezes, pelos próprios recém-formados de medicina.
– No município de Mossoró nós temos hoje faculdade de medicina, no qual formou nesses últimos meses um total de 25 alunos, desses 25 alunos, apenas dois entraram para a rede, para estratégia saúde da família. Então, se os 25 tivessem entrado na nossa rede a gente teria atingido quase 100% de nossa cobertura - explica Benjamim Bento Araujo, gerente de saúde de Mossoró.
Em Mossoró, um médico efetivo do PSF recebe hoje 6 mil reais por mês, sendo 1.400 referentes ao salário base e 4600 referentes a uma gratificação que é complementada pela prefeitura município. Ao todo, no município, são 61 equipes que atendem 82% da população.
– É um excelente percentual, 82% não é comum nos municípios com mais de 150, 200 mil habitantes ter essa cobertura - afirma o gerente de saúde de Mossoró .
Mesmo numa situação satisfatória, a preocupação permanece porque muitos médicos optam por sair do Programa para fazer especializações. É uma relação muitas vezes desproporcional, ou seja, a quantidade de médicos que entram no PSF geralmente é menor do que os que saem.
Na última sexta-feira o Ministério da Saúde emitiu uma portaria diminuindo a carga de trabalho dos médicos do PSF, agora eles podem trabalhar até 20 horas semanais e não 40 horas como era estabelecido pela estratégia da atenção básica. A medida é uma forma de atrai mais médicos para o programa e assim tentar diminuir a carência deles principalmente nas pequenas cidades do interior.
Acompanhe na reportagem de Carlos Adams e Zenóbio Oliveira.
Salários que podem chegar a 13 mil reais por mês para uma carga horária de 8 por dia. Em algumas cidades do interior, essas são as vantagens oferecidas aos médicos do Programa Saúde da Família, o PSF. Mas com tudo isso, ainda faltam profissionais interessados em trabalhar no programa. A rejeição começa, muitas vezes, pelos próprios recém-formados de medicina.
– No município de Mossoró nós temos hoje faculdade de medicina, no qual formou nesses últimos meses um total de 25 alunos, desses 25 alunos, apenas dois entraram para a rede, para estratégia saúde da família. Então, se os 25 tivessem entrado na nossa rede a gente teria atingido quase 100% de nossa cobertura - explica Benjamim Bento Araujo, gerente de saúde de Mossoró.
Em Mossoró, um médico efetivo do PSF recebe hoje 6 mil reais por mês, sendo 1.400 referentes ao salário base e 4600 referentes a uma gratificação que é complementada pela prefeitura município. Ao todo, no município, são 61 equipes que atendem 82% da população.
– É um excelente percentual, 82% não é comum nos municípios com mais de 150, 200 mil habitantes ter essa cobertura - afirma o gerente de saúde de Mossoró .
Mesmo numa situação satisfatória, a preocupação permanece porque muitos médicos optam por sair do Programa para fazer especializações. É uma relação muitas vezes desproporcional, ou seja, a quantidade de médicos que entram no PSF geralmente é menor do que os que saem.
Na última sexta-feira o Ministério da Saúde emitiu uma portaria diminuindo a carga de trabalho dos médicos do PSF, agora eles podem trabalhar até 20 horas semanais e não 40 horas como era estabelecido pela estratégia da atenção básica. A medida é uma forma de atrai mais médicos para o programa e assim tentar diminuir a carência deles principalmente nas pequenas cidades do interior.
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